Passinhos
(Mário Liz)
No verso pequeno o triste nem existe.
O triste faz-de-conta.
E o que existe faz-de-fato.
No verso pequeno a dor se vai no esparadrapo.
E tudo se fecha n’outro dia:
O corte da pele pela alma
E alma se abre pela pele: numa pele almada.
Pele pelada, livro aberto.
O mais belo aborto do coração.
Tão miúdo o versinho...
(Mário Liz)
No verso pequeno o triste nem existe.
O triste faz-de-conta.
E o que existe faz-de-fato.
No verso pequeno a dor se vai no esparadrapo.
E tudo se fecha n’outro dia:
O corte da pele pela alma
E alma se abre pela pele: numa pele almada.
Pele pelada, livro aberto.
O mais belo aborto do coração.
Tão miúdo o versinho...
a engatinhar pelo chão
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2 comentários:
Mais uma palavra? Adoro.
lovely.
beijos, poeta!
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