poema de perto
(mário liz)
loucura na cara é beleza que cura a tristeza mais pura. vergonha na cara só mesmo a vergonha de quem vive e não sonha. a gente sonha loucuras e o caro da vida é um grande barato. o que preciso está no tato, paladar, visão, audição e olfato. de fato se sonho, tudo vem em dobro: ouço cochichos. salgo o salobro. sinto o cheiro, corro, vejo e toco seu corpo. quero o nicho pra perto de mim. ao redor, há milhares do melhor. há mulheres mil em uma que amo. há o bem que tinha. bem-te-vi. bem que terei. eu sei, eu sei... o longe é belo. mas o longe é longe e o que não está perto (soa como deserto). eu quero a loucura bem perto dos olhos. face a face o charme ... de loucurar-me
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loucura na cara é beleza que cura a tristeza mais pura. vergonha na cara só mesmo a vergonha de quem vive e não sonha. a gente sonha loucuras e o caro da vida é um grande barato. o que preciso está no tato, paladar, visão, audição e olfato. de fato se sonho, tudo vem em dobro: ouço cochichos. salgo o salobro. sinto o cheiro, corro, vejo e toco seu corpo. quero o nicho pra perto de mim. ao redor, há milhares do melhor. há mulheres mil em uma que amo. há o bem que tinha. bem-te-vi. bem que terei. eu sei, eu sei... o longe é belo. mas o longe é longe e o que não está perto (soa como deserto). eu quero a loucura bem perto dos olhos. face a face o charme ... de loucurar-me
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