desde os tempos mais remotos (dinossauros, Adão e Eva)... que eu odeio Física. E odeio sem precedentes ...
mas com uma coisa eu tenho que concordar: existe energia até em um grão de poeira!
havia um grão de areia...
que parecia pequeno.
mas quis a vida -
num desses caprichos que ela me faz...
tirá-lo do chão.
e nas barbas de um mundo tão grande
por que raios ele tinha de se encontrar
logo com o meu
olho
?
(mário liz)
(mário liz)
10 comentários:
ahahahah realmente, acontece direeto comigo
pois é....
q droga, ñ?
este poema surgiu da necessidade de não escrever algo profundo ...rs
ahahahahah bela reflexão sobre o acaso e as pequenas coisas da vida :D adorei e sim! já passei por isso também... ;)
ahuhau mto bom o//
E o universo é pequenino diante de um coração poeta.
abraços
Mário,
é este incômodo no olho
que o faz questionar o mundo...
Adorei o poema!
Diferente dos demais textos
que encontrei por aqui:
na forma,
na objetividade.
Nada como surpreender
os leitores! : )
Aproveito a ocasião
para agradecer o seu comentário
em "Meias verdades" lá no doce de lira.
Muito bom saber
que aprecia tanto a leitura
de minha produção literária!
Certamente,
manteremos contato!
Um grande abraço!
O blog é incrível.
adorei o texto,
preciso voltar mais vezes.
bjoss
grande!
Beijos
Sabe por quê? Porque ele (o olho) estava bem aberto.
Um dia, terra no umbigo, areia no olho. Em outro, você é o centro da Terra. Ou sente que é. No fim das contas, são sempre sensações. O que, de fato, existe não é o grão em si, mas o que ele te impede de ver e, ao mesmo tempo, te permite enxergar. E nisso tudo, com o umbigo ao centro ou não, a Terra continua girando, o tempo passando.
E sabe do que mais? Isso me remete a mais uma sensação. Prazer. Gosto de saber que, apesar de meus eventuais pedidos de clemência, a vida segue seu curso, às vezes me atropela, em outras me enterra. E, como bem disse um certo poeta (que, aliás, também me atropela, às vezes me enterra) me permite ser semente "enterrada morta e escarraga do inferno rompendo a pele da vida, ganhando as asas do mundo".
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