quarta-feira, 4 de março de 2009

As Cores

As Cores
(Mário Liz)





em vermelho mergulho,

Azul, profundo oceano,

Um novo ano verde,

Sem o cinza do tempo velho.

Valho de preto o triste,

Existe poesia na dor.

A dor é violeta.

Violeta de flor.

Miolo escuro,

Pétala forte.

A morte é branda.

Branca sua cor

Que aquarela a vida.

A vida amarela,

Laranja,

Limão,

Abóbora,

É de comer e se de ver,

Eu disse ver a vida,

Ver havida,

Acontecer.


* créditos da imagem: Romero Brito.

4 comentários:

Unknown disse...

"Eu disse ver a vida,

Ver havida,

Acontecer."


senhor Maritôno meu querido Poeta!

Anônimo disse...

"Quando uma pena flutua no ar por oito segundos ou a menina abraça o seu grande amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem."
R.A.

Polyana Bárbara Rodrigues disse...

Ai que delícia!!!

Débora disse...

Ver havida

Se esconder

Ver havida

Com o tempo enriquecer

Quem sou eu

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Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).