terça-feira, 13 de julho de 2010

Cartão de Visitas ...



cera que derrete. ser alma. eu me canso de cerALMA. ser uma pessoa só. e me canso de ser todo carne. mesmo com a carne da vida em mim. emano. é menos calma. é mais vontade. é a idade que quero. pílulas inventadas. assopradas. voam no vento. é minha paixão VENTADA. ventiladores. tiram as dores e me tiram do chão. atiram. matam o silêncio. que nem faz questão de morrer. é assim quando se é a sinfonia de um grito: muito prazer se lhe aqueço o atrito. muito atrito se lhe gelo o prazer...

         mário liz

3 comentários:

A. Le Savoldi�� disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A. Le Savoldi�� disse...

Passei por aqui e gostei de ler-te!
Outra hora eu volto, ouvir mais dessa sinfonia :)

Beijos

Dani Pedroza disse...

A cera que derrete. O gelo que derrete. A cera poderia não derreter se não queimasse. O gelo poderia não derreter se não se misturasse. O calor. O calor do fogo, do contato, do atrito. O calor que destrói. Ou apenas modifica? Morte ou vida? Morte e vida. Afinal, cera e gelo intactos são nada. Derreter os faz existir. Fim. Finalidade. Morte. Vida.

E a alma? Poderia ser mais calma. Mas ela é cera, é gelo. Ela é.

Quem sou eu

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Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).