fecho os olhos e os arregalo.
calo minha agonia com outra agonia
(a de não me calar).
meu corpo e meu suor a regá-lo.
e meu veneno...
que me embala uma canção de ninar...
(mário liz)
calo minha agonia com outra agonia
(a de não me calar).
meu corpo e meu suor a regá-lo.
e meu veneno...
que me embala uma canção de ninar...
2 comentários:
Que meiguice, apesar da agonia...
Pobre daquele que quando fecha os olhos insiste em os arregalar. Pobre daquele que cala a sua agonia com a agonia de não se calar. Pobre daquele que faz dos ecos de sua angústia uma canção de ninar. Pobre dele, pobre de mim, pobre daqueles que se aventuram a se aventurar.
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