quinta-feira, 31 de março de 2011

a vida é feita de várias mortes. minha morte em você, sua morte em mim. minha morte nos outros e mais outras mortes no infinito ciclo do fim. e as mortes apodrecem, fedem e depois beiram o esquecimento. outras, menos doídas, ganham o frescor da saudade. mas querendo ou não... tudo é morfina. tudo é a vacina de nos reconstruir: gozar e viver mais sete passos... cavar e esquecer mais sete palmos...

(mário liz)

4 comentários:

Paula Barros disse...

E não é que é mesmo. São tantas mortes, mortes matadas,mortes morridas, mortes forçadas...

E eu gostei desta frase: "tudo é a vacina de nos reconstruir"

Porque com tantas mortes, o que seria de nós sem a reconstrução?

Anônimo disse...

Nossa, verdade... Muito bom esse texto!

Abraço.

Flora disse...

Nem boa, nem ruim, a morte é tão necessária quanto a vida. E tão cheia de completudes quanto viver... e quem aceita a morte como um recomeço de si mesmo vive paz.

Renata de Aragão Lopes disse...

a cada morte,
nossa ou alheia,
é preciso que nos reinventemos

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Quem sou eu

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Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).