se você quiser abrir o meu peito... esteja à vontade. não há nada aqui que já não seja descolado. deixei a vida, carinhosamente, arrombar minha porta. e não tenho medo de mostrar minhas meias jogadas no quarto. ou o quinto do meu inferno: o meu mundo está aqui de um jeito patético e poético. pode ver. pode tocar. só não vale julgar ou jogar fora. as velhas dores são parte do que sou. do sal dos meus olhos à coragem de lhe mostrar a casa. é a maré não-rasa do meu universo. você pode entrar. você pode dançar. você pode vestir e trocar. mas tudo isso desde que eu possa... lhe observar.
mário liz
mário liz
5 comentários:
... o que é a vida, senão uma voyeur dos nossos erros e alegrias?
"pode ver. pode tocar. só não vale julgar"
É um prazer descansar os olhos em sua poesia, amigo. Mesmo que seja para agitar a alma ao invés de acalmá-la.
(Perdão pelo português ruim)
Abraços
Nara
nara, vc é uma mala ...rs
uma piscadela para você, voyeur.
Adorei, Mario! E é um fato: o que somos hoje são recortes do passado!
Beijo
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