quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

voyeur

se você quiser abrir o meu peito... esteja à vontade. não há nada aqui que já não seja descolado. deixei a vida, carinhosamente, arrombar minha porta. e não tenho medo de mostrar minhas meias jogadas no quarto. ou o quinto do meu inferno: o meu mundo está aqui de um jeito patético e poético. pode ver. pode tocar. só não vale julgar ou jogar fora. as velhas dores são parte do que sou. do sal dos meus olhos à coragem de lhe mostrar a casa. é a maré não-rasa do meu universo. você pode entrar. você pode dançar. você pode vestir e trocar. mas tudo isso desde que eu possa... lhe observar.

mário liz       

5 comentários:

Flora disse...

... o que é a vida, senão uma voyeur dos nossos erros e alegrias?

Anônimo disse...

"pode ver. pode tocar. só não vale julgar"

É um prazer descansar os olhos em sua poesia, amigo. Mesmo que seja para agitar a alma ao invés de acalmá-la.

(Perdão pelo português ruim)

Abraços

Nara

Mário Liz disse...

nara, vc é uma mala ...rs

Laís Tiburcio Torres disse...

uma piscadela para você, voyeur.

Bruna disse...

Adorei, Mario! E é um fato: o que somos hoje são recortes do passado!

Beijo

Quem sou eu

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Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).