(Mário Liz)
Quero verde. Ver de livro aberto toda alma. Ver de alma aberta todo livro. Verde amarelo a bandeira. Ver de vermelho a paixão. Verde-esperança o chão da nossa vida. Ver de vida a cinza desse chão. Ver devida a causa e o efeito. Ver de peito nu toda canção. Ver de jeito algum o caos que grita. Ver de infinita a tarde, a noite: dois em um. Quero verde o caminho e flores nas beiradas. Quero verde. Ver de surpresa, ver deflorada minha angústia. Ver de floradas os jardins. Ver de tão perto meus olhos. Teus olhos. Verde sempre. Ver dentro de mim.
5 comentários:
Que coisas lindas você escreve! Eu choro!
Infinitas sutilezas...
"Quais são as cores e as coisas pra te prender???"
Nossa ...ha muito tempo nao cirando por aqui...
gosto de ver...ops ver de!
=)
Mário,
mais uma vez aqui, aí! no meio dessas palavras todas tuas me acho, tua luz é universal: dom de poucos :)
Ver de perto meu poeta-mineiro favorito!
To te esperandoooooooooooo!!!
beijos
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