terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ver de Verde

(Mário Liz)

Quero verde. Ver de livro aberto toda alma. Ver de alma aberta todo livro. Verde amarelo a bandeira. Ver de vermelho a paixão. Verde-esperança o chão da nossa vida. Ver de vida a cinza desse chão. Ver devida a causa e o efeito. Ver de peito nu toda canção. Ver de jeito algum o caos que grita. Ver de infinita a tarde, a noite: dois em um. Quero verde o caminho e flores nas beiradas. Quero verde. Ver de surpresa, ver deflorada minha angústia. Ver de floradas os jardins. Ver de tão perto meus olhos. Teus olhos. Verde sempre. Ver dentro de mim.

5 comentários:

Bruna disse...

Que coisas lindas você escreve! Eu choro!

Anônimo disse...

Infinitas sutilezas...

"Quais são as cores e as coisas pra te prender???"

Emely disse...

Nossa ...ha muito tempo nao cirando por aqui...
gosto de ver...ops ver de!

=)

Polyana Bárbara Rodrigues disse...

Mário,

mais uma vez aqui, aí! no meio dessas palavras todas tuas me acho, tua luz é universal: dom de poucos :)

Cristine Bartchewsky Lobato disse...

Ver de perto meu poeta-mineiro favorito!

To te esperandoooooooooooo!!!

beijos

Quem sou eu

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Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).