
(Mário Liz)
Tem dias que o vento são cerdas-meninas
que dançam pela pele.
E pulam na minha carne que trepida
e se põe a sangrar.
A minha carne se põe como o sol.
O meu sangue poente.
Minha carne quente,
a se dar no que a transpõe.
TransPoemas não caem de mansinho.
Desabam.
Desovam cadáveres no mar e no rio que sou.
E minhas águas ficam como que cheias
de vidas-mortas.
5 comentários:
mais profundo que a carne, só atingindo a'lma. função do teu poema rubro e delicado como a boca de uma menina em flor...
Beijos meu poeta querido!!!
E a gente fica esperando que os poemas "desabem"... Pois é uma delícia poder apreciá-los. E quando a gente pensa que o Poeta só tem "Rio" ele nos surpreende... E teve tanto de "Mar" nesse último.
PS.: “Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos. Quero a Guanabara quero o rio Nilo, quero tudo ter: estrela flor estilo, tua língua em meu mamilo, água e sal. Nada tenho vez em quando tudo. Tudo quero, mais ou menos, quanto. Vida vida noves fora zero.
Quero viver, quero ouvir, quero ver.”
Amo todos os momentos.
poeta do inferno... ainda vai sentir o prazer da dor verdadeira... espero estar ao seu lado... pra chutar tua carcaça podre no chão
(antes de td, medo desse gaijin dame).. agora sobre o poema... sua carne é quente como de todo poeta, mas em questão de segundos pode gelar, feito um morto... poeta é uma fase de transição... horas morto, outras horas mais do q vivo... adorei seu poema e a foto é foda
Andréa, não tenha medo do Gaijin Dame. Ele é apenas um emo numa pele de Mangá.
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