à Flor D’água
(Mário Liz)
Tem dias que o vento são cerdas-meninas
que dançam pela pele.
E pulam na minha carne que trepida
e se põe a sangrar.
A minha carne se põe como o sol.
O meu sangue poente.
Minha carne quente,
a se dar no que a transpõe.
TransPoemas não caem de mansinho.
Desabam.
Desovam cadáveres no mar e no rio que sou.
E minhas águas ficam como que cheias
de vidas-mortas.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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Quem sou eu
- Mário Liz
- Pouso Alegre, Minas Gerais -, Brazil
- Redator Publicitário e Planejamento Estratégico da Cartoon Publicidade, graduado em Publicidade e Propaganda pela UNIVAS. Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas. Roteirista do projeto multimídia E-URBANO1 e E-URBANO2, pela UNIVAS E UNICAMP. Ganhador do concurso nacional de redação de 2006 (MEC E FOLHA DIRIGIDA-RJ), onde superou mais de 37.000 concorrentes. Ganhador do Concurso de Redação da UFSCAR, em 2006. Colaborador da Revista Reuni. Tem publicações na revista científica RUA (UNICAMP) e no LIVRO DIGITAL DE 2011 (UNICAMP).
5 comentários:
mais profundo que a carne, só atingindo a'lma. função do teu poema rubro e delicado como a boca de uma menina em flor...
Beijos meu poeta querido!!!
E a gente fica esperando que os poemas "desabem"... Pois é uma delícia poder apreciá-los. E quando a gente pensa que o Poeta só tem "Rio" ele nos surpreende... E teve tanto de "Mar" nesse último.
PS.: “Eu não quero ter o Tejo me escorrendo das mãos. Quero a Guanabara quero o rio Nilo, quero tudo ter: estrela flor estilo, tua língua em meu mamilo, água e sal. Nada tenho vez em quando tudo. Tudo quero, mais ou menos, quanto. Vida vida noves fora zero.
Quero viver, quero ouvir, quero ver.”
Amo todos os momentos.
poeta do inferno... ainda vai sentir o prazer da dor verdadeira... espero estar ao seu lado... pra chutar tua carcaça podre no chão
(antes de td, medo desse gaijin dame).. agora sobre o poema... sua carne é quente como de todo poeta, mas em questão de segundos pode gelar, feito um morto... poeta é uma fase de transição... horas morto, outras horas mais do q vivo... adorei seu poema e a foto é foda
Andréa, não tenha medo do Gaijin Dame. Ele é apenas um emo numa pele de Mangá.
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