o amor mal resolvido não se resolve. e nem se dissolve. e nem se diz salve a nenhum amor, pois amor algum é razoável. e é razoável que todo amor não se resolva. pois há ressalva em tudo que não é torpor. mas é certo que do amor eu me comova. como move o pensamento: a coisa sem lugar. sem largar o que se sente. e o que não se consente: iremos nos com... sentir.
mário liz
8 comentários:
"é razoável
que todo amor não se resolva."
Enquanto amor.
Palavras mágicas...
Beijo,
Doce de Lira
<3 a calhar, a calhar!!!
Acho que a minha grande dificuldade como poeta é escrever acerca do amor. Certamente isso se dá pelo fato de eu sempre vivê-lo de maneira intensa ... quase inefável.
Quando se sente o amor desta maneira, as palavras se amiudam quaisquer que sejam as formas em que elas surjam.
Aí não adianta eu tecer o meu verso mais torto ou mais rebuscado; simplesmente a coisa nunca há de ser plena.
E é razoável que seja assim: é vermelho demais para ver ou descrever; mas nunca é vermelho o bastante para se ter e querer. Pois o vermelho é a primeira necessidade humana.
E Não é por menos o sangue se pintou desta cor ...
eu amo a forma como vc escreve.
os trocadilhos, as intenções, o jogo... tudo mto sutil e perfeito.
é sempre um prazer passar por aqui, e o recado dado tocou fundo.
obrigada por isso.
Trocadilhos, troca ídílios.
Evoé!
Ah, poeta! Esse poema me quebrou agora, rsrs.
Faço da Lara as minhas palavras!
PERFEITO!
Pra quem disse que tem dificuldade em falar de amor, Mário, se saiu muito bem! ;)
Beijos da Le!
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